terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Efeito das Garotas: O relógio está correndo!

Vídeo indicado por Carolina Altenfelder Silva de Rio Claro/SP!



TRADUÇÃO:

Ei você, somos nós novamente.
Nós temos uma situação em suas mãos.
E o relógio está correndo: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11...
Quando uma garota tem 12 anos e vive na pobreza, o futuro dela está fora do seu controle.
Para os olhos de muitos, ela é uma mulher agora. Não, ela realmente é.
Ela enfrenta a realidade de estar casada com 14 anos de idade, grávida aos 15 anos e, se ela sobreviver a gravidez, ela talvez tenha que vender seu corpo para sustentar a sua família, o que a coloca em risco para contrair e espalhar HIV.
Não é a vida imaginada para uma garota de 12 anos de idade. Certo?
Mas, a boa notícia é que existe uma solução!
Vamos rebobinar para a idade de 12 anos, feliz e saudável.
Ela visita um médico regularmente, ela permanece na escola aonde ela está segura. Aos 18 anos, ela usa a educação para ganhar a sua vida.
Agora ela está dando as cartas e será algo tipo assim: ela pode evitar HIV, ela pode casar e ter filhos, quando ela estiver pronta!
E sua filha será saudável como ela é.
Agora imagine este ciclo por várias gerações. Você entendeu a mensagem, certo?
50 milhões de garotas com 12 anos de idade vivem na pobreza, são iguais a 50 milhões de soluções!
Este é o poder do efeito das garotas!
Um efeito que começa na garota de 12 anos de idade e impacta todo mundo!
O tempo está passando!

...

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Para refletir...

Estamos em época de final de ano, época de refletir, para isto nada melhor do que algumas tirinhas da nossa querida Mafalda:





Pense um pouco o que você fez em 2011 para tornar o mundo um pouco melhor e o que devemos fazer em 2012 para ajudarmos a formar crianças e jovens com opiniões críticas e colaboradores da construção de um mundo melhor!

Equipe Voz dos Guias

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Crowd Out AIDS – A UNAIDS quer te ouvir!


Desde que comecei a me envolver em causas sociais, meu sonho era de que existisse uma maneira de jovens participarem ativamente na construção de projetos. Minha maior bronca era de que adultos idealizavam sozinhos projetos, sem que os mesmos soubesses da real necessidade dos jovens. E foi pensando nisso que a UNAIDS criou o Crowd Out Aids!

Depois de se formar a equipe responsável pelo projeto, começamos a discutir como chegaríamos até os jovens - como faríamos para que a juventude de todo o mundo pudesse expressar sua opinião para que juntos possamos chegar a um denominador comum que nos ajude na luta contra a Aids.

Foi então que pensamos na internet por acreditarmos que pela primeira vez um meio de comunicação está nas mãos dos jovens – nas nossas mãos. E cabe a nós utilizá-lo com sabedoria.

E é por isso que eu estou aqui para convidá-los a participar das discussões na página do Crowd Out AIDS em português! (https://www.facebook.com/pages/CrowdOutAids-Portugu%C3%AAs/272228496157281). O projeto foi inteiramente contruido para que a UNAIDS (braço direito das Nações Unidas no combate ao HIV) pudesse trabalhar diretamente com os jovens.

Por isso, repito, temos um meio de comunicação poderoso em nossas mãos, vamos usá-lo para um bem maior! A cada dia, é lançada uma pergunta na página. São perguntas que estimulam a construção de uma estratégia para vários dilemas na área da Aids, como a falta de informação, qual o papel dos jovens nessa luta, etc.

Nos baseamos em quatro etapas:

1ª Conectar: reunir uma equipe para que pudessemos contruir e traduzir o projeto, e ter moderadores para o mesmo.

2ª Compartilhar: É a etapa que estamos! Compartilhar o projeto, fazer com que maior número de jovens dê sua opinião, seja ouvido e colabore ativamente na contrução de estratégias.

3ª Achar soluções: Depois de todas as opiniões nos fóruns, os responsáveis pelos mesmos se reunirão para compartilhar o que cada região (no nosso caso, país. Também temos a página do projeto da América Latina, mas em função de não falarmos espanhol, temos um projeto específico em português) manifestou para que possamos contruir uma plataforma do tipo wiki, com todas as informações colhidas.

4ª Ação coletiva: Depois de um plano de ação formado, baseado na opinião e anseios dos jovens - com a ajuda da UNAIDS- , o colocaremos em ação!

Movimento, vamos nos movimentar! Conto com tod@s para que possamos ter o maior número de jovens expressando sua opinião, fazendo com que a sua voz seja ouvida em cada canto do mundo! JUNT@S SOMOS MAIS FORTES!

Mais informações em: http://www.crowdoutaids.org/

Servir!!!

Bruna Leonardelli, Coordenação de ciranda – Toca Neusa Teixeira/RS

domingo, 11 de dezembro de 2011

CIGGA - Depoimento de um sobrevivente!

Meu nome é Vanessa Fiuza, para quem ainda não me conhece sou atualmente Coordenadora do Ramo B1 do Núcleo Irmão Bonifácio de Caxias do Sul/RS. Porém há um ano atrás eu era apenas uma GA apaixonada pelo Ramo Guia e presente em todas as atividades possíveis! Dessa forma, não poderia ter deixado de estar presente no I CIGGA, como participante, e no II CIGGA, como infra, e gostaria de compartilhar um pouco da minha experiência com vocês.

O Campo Itinerante de Guias e Guias Auxiliares (CIGGA) é uma atividade que está na sua terceira edição, organizado pelo FBB/RS com participação de Guias e GA's de todo o Brasil. Como o próprio nome já diz é um campo itinerante em que cada dia temos uma nova paisagem a nossa frente e um novo acampamento! Abaixo segue alguns pontos que, para mim, descrevem esta atividade:

  1. Merecer confiança - No início do acampamento você irá conhecer os seus companheiros não apenas de acampamento, mas companheiros de enfrentar os desafios. Confie neles e mereça a confiança deles, assim a atividade será muito mais animada e fácil de encarar.
  2. Ser leal e respeitar a verdade - Nesta atividade você aprender a ser leal e respeitar a verdade, porém não com os outros mas sim consigo mesmo. Você precisa respeitar a sua verdade, aprendendo os seus limites e testando-os. É um momento de se conhecer um pouco mais.
  3. Servir o próximo em todas as ocasiões - Cada pessoa possui o seu limite, procure respeitar isto e ajudar quem está precisando. Muitas vezes uma palavra de apoio ou uma conversa para distrair durante a caminhada já fará toda a diferença.
  4. Valorizar a estima e amizade - Uma das principais mágicas bandeirantismo são as incríveis amizades de todos os cantos que encontramos dentro do MB. E sabe porque estas amizades são tão verdadeiras? Pois todos os jovens que estarão nesta atividade acreditam exatamente na mesma visão de vida que você! VALORIZE ISTO.
  5. Ser amável e cortês - Este é um desafio! O corpo estará dolorido, a cabeça estará cansada e mesmo assim você precisa ser amável e cortês com os seus companheiros de caminhada. Muito do nosso preparo precisa ser psicológico, de manter a mente tranquila e manter o bom humor.
  6. Ver Deus na criação e preservar a natureza - A natureza estará por todos os lados e todo dia será uma paisagem diferente. Você precisa tirar pelo menos 5 minutos do seu dia para simplesmente olhar ao redor, apreciar a beleza que Deus construiu e respirar fundo o ar puro de toda aquela natureza.
  7. Saber obedecer - Aquele pessoal da INFRA passou meses organizando as atividades para você, tiveram todo o cuidado e pensaram em todos os detalhes para que o seu CIGGA ficasse marcado na memória. Ouça-os, pois muitas vezes eles darão dicas muito importantes para o bem estar da atividade.
  8. Enfrentar alegremente todas as dificuldades - Esta nem é necessário dizer muita coisa. Dificuldades não irão faltar nesta atividade e a diferença será a forma que você irá encará-las, se será com aquele pensamento de 'não consigo, não posso' ou se será com aquele sorriso no rosto e pensamento positivo. Uma dica: nos momentos mais difíceis, CANTE! Pode ser música bandeirante ou não, mas cantar renova as nossas energias.
  9. Usar os recursos com sabedoria - Esta lei iremos precisar principalmente na hora de preparar a nossa mochila, pense quais recursos serão realmente necessários e elimine o resto. Quanto menos peso você carregar mais tranquila será a sua caminhada.
  10. Agir, pensar e ser coerente com os valores éticos - Antes de agir sempre pense no que será melhor para o bem comum dos seus companheiros de caminhada e do bem estar da atividade.
Com toda a certeza, o CIGGA foi a atividade mais bandeirante que já participei nestes 11 anos no MB, você irá vivenciar o nosso código na pele todos os dias do acampamento e irá relembrar a simplicidade e beleza que é a filosofia do nosso movimento!

Vanessa Fiuza

PS: Outros sobreviventes que queiram enviar seus depoimentos e comentários, favor deixar mensagem pelo facebook: http://www.facebook.com/profile.php?id=100000803909236

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Juntos pelas crianças! Juntos contra a AIDS!!!


Vídeo produzido pela UNAIDS E UNICEF!!!! Segue a tradução:

Para obter Zero - Dia Mundial da SIDA 2011

· Recentemente cerca de 1000 crianças são infectadas pelo HIV;

· Principalmente durante a gravidez, o parto ou a amamentação;

· Sem ajuda Muitos irão morrer em seu segundo aniversário;

· Nós queremos reduzir esse número para zero;

· Nós queremos uma geração livre da AIDS;

· Prevenindo novas infecções é a chave!

· Uma maneira é ajudando mãe que vivem com AIDS a proteger seus filhos do vírus;

· São 5 Passos:

1. 1 - Fazer o teste nas mulheres de HIV na primeira consulta de pré-natal;

2. 2 - Tratar e aconselhar pessoas que vivem com HIV;

3. 3 - Assegurar que mãe e bebes tenham o cuidado correto;

4. 4 - Dar aos bebes os medicamentos preventivos que eles precisam.

5. 5 - Fazer o teste nas crianças com até 6 semanas de vida;

· Mas há outra maneira de proteger os bebes do vírus;

· Assegurar que suas mães não estejam infectadas em primeiro lugar!

· Dando aos jovens o conhecimento e os recursos necessários;

· É assim que vamos conseguir uma geração livre da AIDS;

· Juntos pelas crianças, juntos contra a AIDS!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

AIDS: Como ela entrou na minha vida - Texto enviado por: Laura Pra Baldi (GA - SC).

A gente passa a vida toda achando que nunca vai acontecer com a gente. A gente ouve falar na TV, sabe dos artistas que se foram, do amigo da vizinha que se contaminou. Mas a gente não – esse tipo de coisa nunca acontece com a gente. E foi aí que a vida me ensinou mais uma lição.

Sexo pra mim sempre foi uma das formas mais divertidas de curtir a vida. Sou hétero, mas também já saí com homens, com homem e mulher junto, com mais um monte de gente junto. Gostava da exploração, da novidade, do espontâneo e em nenhum deles cabia aquele plástico que encapava e tinha o poder de diminuir os prazeres tão latentes. Eu queria fazer direito, fazer gostoso. Queria pele com pele. Usei camisinha por diversas vezes, mas ela sempre me diminuía o prazer pela metade. Já cheguei a dispensar sexo por ter que usar camisinha. Sempre que bebia uns goles a mais ou que o tesão inundava o corpo e a mente, deixava o tal do plástico pra lá.

Eu sabia dos riscos. Sempre soube. Não foi falta de aviso. Foi, como eu disse antes, a nossa mania de achar que somos imortais, que somos inabaláveis.

Nunca vou saber exatamente o dia que peguei o vírus, mas desconfio. Tinha aquela menina que fazia parte da galera e que, há anos, mexia comigo. Era aquela coisa de olhar e sentir arrepio no corpo. Moça jeitosa, delicada, cheia de dinheiro, linda e intensa como eu. O sexo era aquela coisa inexplicável, de parar o mundo e pedir pra descer de tanto prazer. A gente transava no banheiro da faculdade, no bar, na rua, atrás do ponto de ônibus. Com ela, camisinha estava fora de questão. Era bom demais pra colocar um plástico entre a gente. Até que ela se mudou de cidade, sumiu, perdemos contato.

Três anos depois, fiquei sabendo por amigos que ela tinha descoberto que estava com AIDS. Nunca vou saber se eu passei para ela ou se foi ela quem passou para mim. E isso hoje também nem importa.

Fiquei sabendo da notícia e mesmo assim, não fui fazer o teste. Não queria abrir margem para uma constatação que podia acabar com a minha vida. Eu sempre fui do pensamento que “só tem AIDS quem faz exame.” A verdade é que estava tremendo de medo por dentro. Uns tempos depois, peguei uma gripe que me derrubou. Não sei ao certo se a culpa foi da imunidade baixa causada pelo vírus, mas não consegui mais lidar com a dúvida. Fiz o exame. O dia de pegar o resultado foi o pior da minha vida. Não dormi na noite anterior. Suava frio. Tinha pesadelos. Cheguei ao laboratório e uma moça me entregou o envelope sem nem ter ideia que, o que estava escrito lá dentro, poderia ser o fim pra mim. Abri e vi o que minha intuição já me dizia. Reagente.

Estava contaminado. A coisa que achei que nunca aconteceria comigo, aconteceu.

Fiquei dois dias paralisado. Não voltei pra casa. Fui pra praia e passei um dia inteiro olhando o mar. Não comi nada. Adormeci na areia, sozinho. Até então, nem uma lágrima tinha caído. Eu não tinha conseguido digerir a informação ainda. No dia seguinte, liguei para um amigo e contei a notícia. Só quanto pronunciei pela primeira vez as palavras “EU SOU SOROPOSITIVO” que a ficha caiu. Desabei de chorar. Sentei na calçada, sem forças. Amigos tiveram que ir me resgatar. Sentia um misto de culpa, de vergonha, de um medo mortal. A vida me dava pena. Olhava para todos os lados e pensava que o mundo continuava, que a vida continuava a mesma para todo mundo. Ninguém iria parar para sentir a minha dor, dor essa que era só minha. Senti uma humildade sem tamanho e só assim percebi como a gente é pequeno no mundo.


Depois do choque inicial, veio a revolta. Revolta comigo. Revolta com a vida. Revolta com quem tinha me passado. Queria que os outros sentissem o que eu sentia. Eu não aguentava aquela dor sozinho. Passei um mês na balada, na loucura. Transei com dezenas de pessoas, sempre sem preservativo. Não contei pra ninguém. E provavelmente contaminei algumas pessoas, fato que me arrependo muito até hoje. Pra mim, a única coisa que me impedia de me jogar na ponte da Marginal era poder dividir a minha dor. Por isso fui, mais uma vez na vida inconsequente.

Hoje já faz dois anos que soube do diagnóstico.

Sigo minha vida “normalmente” dentro das possibilidades. Trabalho. Estudo. O mais difícil é a rotina dos remédios diários. Eles são muitos, são fortes, causam efeitos colaterais. E resistir é extremamente difícil. Hoje entendo aqueles que largaram o tratamento. É duro ter que continuar tomando uma coisa que sabe que vai te dar cólicas, diarréias, manchas na pele, perda de memória, urticária, mudança na hidratação da pele, gosto metálico na boca. Todo dia. Diversas vezes por dia. Minha única motivação é o medo diário de morrer.

Contei pra pouca gente – amigos, familiares mais próximos, ex-namoradas. No trabalho ninguém sabe. A lei garante o direito de privacidade aos soropositivos que não querem falar sobre sua a doença. Nunca mais transei sem camisinha e nem deixei de contar sobre a minha condição para uma possível parceira. Muitas delas somem. Têm medo mesmo sabendo que a camisinha é totalmente eficaz na prevenção do contágio. Eu não as julgo, talvez faria o mesmo por falta de informação e pelos tabus que rondam a doença. Hoje transo muito pouco. Quase nada, pra falar a verdade. Ainda não consegui superar a repulsa que o sexo me causou depois que descobri que tinha sido contaminado. Talvez isso passe algum dia. Ou não. E hoje penso que ironicamente a camisinha que tanto odiava, hoje é a única coisa que me permite ainda ter uma vida sexual, mesmo que rara. Minha rival hoje é minha aliada.

A doença me fez crescer. Me fez amadurecer na marra. Me ensinou disciplina, auto-controle. Hoje tenho arrepios só de ouvir histórias de pessoas que transam sem camisinha, como eu fazia. Sei que conselhos nem sempre funcionam – eu mesmo sempre fui aconselhado e só aprendi quando caí de cara no chão – mas se pudesse dar uma informação valiosa para os que são saudáveis, seria que sexo nenhum, por mais gostoso que seja no momento, compensa uma vida inteira transformada. Hoje, somente agradeço. Agradeço a chance de estar vivo. Agradeço cada um dos dias porque sei que eles são presentes. A vida não para. E a luta continua – eternamente.


Texto retirado do blog Casal sem Vergonha:
Enviado por Laura Freitas - Núcleo Gaia de Florianópolis/SC

domingo, 14 de agosto de 2011

Representante Brasileira

Depoimento da Isis Domingues – FBB/SP em Atividade Internacional da Associação Mundial de Bandeirante representando o nosso Brasil:

“Olá! Eu sou a Isis do Brasil. E eu gostaria de lhes dizer que o status da mulher na nossa sociedade também reflete em como elas irão agir com os seus filhos. Então, vamos terminar com a violência contra a mulher e assim poderemos garantir um melhor futuro para os nossos filhos!”

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Campanha “Pare com a Violência”

29 de Julho de 2011

A Associação Mundial de Bandeirantes está em parceria com as Nações Unidas como parte da campanha “Pare a Violência. Pronuncie-se pelos direitos das mulheres”.

Lakshmi Puri

A Associação Mundial e a ONU da Mulher irão criar um manual que irá capacitar garotas e jovens mulheres a entender os seus direitos, desenvolver habilidades e reinvidicar pelos seus direitos.  Este será o primeiro manual global destinado ao problema de violência contra garotas e jovens mulheres e o projeto piloto será desenvolvido em pelo menos 20 países até o fim de 2012.

Acrescente a sua voz na Campanha “Pare a Violência. Pronuncie-se pelos direitos das mulheres”.

 

Tradução de Trecho da página da WAGGGS: http://www.wagggsworld.org/en/news/21277

domingo, 7 de agosto de 2011

Um casal de gênios

“Quem vive o Movimento Bandeirante com intensidade há de convir comigo que ele foi iniciado por um casal de gênios e pessoas muito humanas.” Retirado do Livro Colcha de Retalhos do Irmão Bonifácio.

E tem como viver o MB sem intensidade? Tem como não se render a este Movimento que muda tantas vidas? Não é por nada que dizemos ‘Uma vez Bandeirante, sempre Bandeirante’, dizemos isto porque uma vez apresentados a este estilo de vida, não temos como não nos apaixonar e vivenciar isto todos os dias!

Todos temos motivos para nos afastar – alguns de nós inclusive se afastam (assim como este Blog esteve fora de ativa) – mas uma vez que passamos por este movimento mudamos a nossa forma de ver e viver a vida!

Então neste início de Semana Bandeirante, gostaria que todos nós parassemos um minuto e pensassemos naquele momento especial e inesquecível dentro do MB: um cerimonial em volta da fogueira, aquela amizade para a vida toda, aquela viagem para um local diferente, aquela canção de despedida que nos fez chorar, aquela brincadeira que amavamos quando eramos ciranda ou aquela sensação de missão cumprida depois de darmos o nosso SERVIR!

Vamos aproveitar esta data para lembrar destes momentos que vivemos com intensidade e agradecer ao casal de gênios que nos uniu neste ideal: Muito Obrigada Robert e Olave Baden-Powell por mudarem nossas vidas!

Vanessa Fiuza

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Faça a sua parte!

Segue a dica...Porque todos os dias é o DIA do Meio Ambiente...

Clique no link abaixo para mais informações!!!


Núcleo Jaime Rolemberg

terça-feira, 7 de junho de 2011

Florestas: A Natureza ao seu Serviço!

O tema da Semana do Meio Ambiente de 2011 é: Florestas: A Natureza ao seu Serviço. As florestas cobrem um terço da massa terrestre do planeta, executando funções e serviços vitais ao redor do mundo que fazem o nosso planeta vivo. Em fato, 1.6 bilhões de pessoas dependem das florestas para a sua sobrevivência. Elas desempenham um papel fundamental na nossa batalha contra as alterações climáticas, liberando oxigênio na atmosfera, enquanto armazenam dióxido de carbono.

As florestas alimentam nossos rios e são essenciais para fornecer água para cerca de 50% das nossas grandes cidades. Elas criam e mantêm o solo fértil, ajudam a regular o desvastante impacto das tempestades, inundações e incêndios.

Esplêndido e inspirador, as florestas possuem a maior biodiversidade entre os ecossistemas da terra, e são o lar para mais da metade das espécies de animais, plantas e insetos.

As florestas também geram abrigo, empregos, segurança e possuem relevância cultural para as populações dependetes das florestas. Elas são os pulmões verdes do planeta, vitais para a sobrevivência das pessoas em qualquer lugar – os setes bilhões de pessoas.

Florestas incorporam muito do que é bom e forte para as nossas vidas. No entando, apesar de todos esses benefícios ecologicos, economicos, socais e de saúde, estamos destruindo as florestas que precisamos para viver e respirar.

O desmatamento global continuam com um ritmo alarmente – a cada ano 13 milhões de hectares de florestas são destruídos. Isto é o equivalente ao tamanho de Portugal.

Investimentos de curto prazo para ganhos imediatos (por exemplo, a extração de mandeira) compõem essas perdas. As pessoas que dependem das florestas para a sua subsistência estão lutando para sobreviver. Muitas preciosas espécies enfrentam a extinção. A biodiversidade está sendo destruída. Cada vez mais, economistas ao redor do mundo têm demonstrado que, não integrando os valores das florestas em seus orçamentos, os países e as empresas estão pagando um preço alto.

Mas esta situação não é irreversível. Não é muito tarde para transformar a vida que conhecemos em um futuro verde em que as florestas são de fato o coração do crescimento sunstentável e das economias verdes.

A conservação e a expansão das florestas precisam ser reconhecidas como uma oportunidade de negócio. Quando adicionamos um investimento de US$30 bilhões na luta com o desmatamento isto poderá gerar um retorno de US$2,5 trilhões em novos produtos e serviços.5 de Junho

Além disso, os investimentos florestais poderiam gerar mais de 10 milhões de novos empregos ao redor do mundo. Muitos líderes já estão visualizando o potencial das energias renováveis e bens baseados na natureza, mas para a transformação acontecer, as florestas precisam se tornar uma política universal prioritária.

As florestas fornece serviços essenciais para todos os aspectos da nossa qualidade de vida. E a resposta para o manejo florestal sustentável, em direção a uma economia verde, está em nossas mãos!

Tradução do site: http://www.unep.org/wed/theme/

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Semana Verde!

Entre os dias 04 a 11 de junho será comemorada a Semana do Meio Ambiente 2011 e nós, como bandeirantes, não podemos deixar de participar e colaborar com esta data. A culminância da Semana Verde será no dia 05 de junho, DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE!dia_mundial_meio_ambiente_onu-1

O Dia Mundial do Meio Ambiente foi estabelecido pela ONU para marcar a abertura da Conferência de Estocolmo de 1972. Este dia é celebrado desde então por todo mundo de diversas formas, como: concertos verdes, plantação de árvores, campanha de limpeza, conscientização sobre reciclagem e muito mais.

Quando nós vemos ou vivenciamos os efeitos negativos das mudanças climáticas e a degradação ambiental, é fácil culpar os outros – governos por não priorizar a política ambiental, organizações pela emissão excessiva de gases, ONG’s por não lutarem o suficiente pelo meio ambiente, e os individuos por não agirem. O DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE é o dia de colocar todas as diferenças de lado e, ao invés disto, celebrar as conquistas que nós temos feito na busca da proteção ao meio ambiente.

Celebrando este dia, nós lembramos nós mesmos e os outros da importância de cuidar do nosso Meio Ambiente. Lembramos que cada ação conta!

SITE Oficial do Dia Mundial do Meio Ambiente = http://www.unep.org/wed/index.asp

Como você, BANDEIRANTE, irá celebrar esta SEMANA VERDE?

*Envie fotos e relatos das ações do seu Clã, Grupo ou Núcleo para o e-mail: vozdosguias@gmail.com para que possamos publicar em nosso blog e divulgar as ações do Movimento Bandeirante em prol desta data!*

Equipe Blog VOZ DOS GUIAS

quarta-feira, 1 de junho de 2011

ENTREVISTA COM CAZU BARROZ

O jeito de falar descontraído e bem humorado nem de longe demonstram as dificuldades pelas quais passou. Há 20 anos, Cazu Barroz descobria ser portador do vírus HIV. Na época, os médicos lhe deram poucos meses de vida, o que era muito comum para soropositivos nos meados dos anos 80.

Vítima de uma grave doença, Cazu contrariou todos os prognósticos e construiu nas duas décadas seguintes uma história de muita luta, perseverança e inspiração. Com a empolgação característica da adolescência, o ator, escritor e atualmente coordenador nacional do projeto Ouça aprenda Viva, da Federação de Bandeirantes do Brasil, planeja os próximos capítulos de um livro que ainda tem muitas páginas a serem escritas.

Os detalhes dessa história você confere na entrevista abaixo.

Entrevistador: Assim que você descobriu ser soropositivo os médicos lhe deram 6 meses de vida. De lá pra cá já passaram mais de 20 anos. Como foi vencer o início da doença?

Cazu: Analisando a época em que tudo aconteceu, eu venci pela questão do tempo. Jamais esperava chegar a viver tanto tempo com HIV. Os médicos davam um prazo de vida muito curto. Foi muito difícil. A chegada aos seis meses, data que os médicos me deram de vida, foi terrível. Senti uma angústia enorme e todos os dias achava que aquele poderia ser o último. O acesso ao tratamento e aos medicamentos era muito mais difícil do que hoje. Eu andava com um cemitério na cabeça.

Entrevistador: O que você fazia nessa época?

Cazu: Eu trabalhava como voluntário num grupo que cuidava de pessoas com HIV. Recorrentemente perdíamos alguém e eu pensava que seria o próximo. Nessa época, descobri a importância de acreditar em Deus.

Entrevistador: Você é religioso?

Cazu: Religioso como a gente conhece não. Não sou católico, evangélico, espírita etc. Minha religião é Deus. Acredito que muitas coisas se resolveram graças a fé que tenho nele.

Entrevistador: Como é o dia a dia de um soropositivo? É possível ter uma vida plena e normal ou os desafios ainda são grandes?

Cazu: Normal é um termo delicado. Acho que, a partir do momento que alguém descobre que tem uma doença grave, dificilmente a vida dele será a mesma. E isso serve tanto para quem tem o HIV, quanto para a diabetes, câncer etc. Especificamente para o soropositivo, o que acontece uma necessidade diária de ingerir muitos medicamentos. E estes trazem efeitos colaterais também. Além disso, o acesso ao tratamento, que deveria ser mais fácil, está cada vez mais difícil. Está muito difícil. Não só medicamentos, mas consultas e internações. Dependemos de um sistema que está defasado (SUS). Não temos o melhor programa de aids do mundo, como afirma o governo, mas sim o único que distribui  o coquetel anti-Aids e atende a pacientes soropositivos independente de sua condição social. Assim, você nunca sabe como será o futuro. É tudo muito incerto. Se o programa funcionasse da forma como é no papel, seria uma maravilha. Mas, infelizmente, a realidade é outra por que falta vontade política de nossos governantes para atender as necessidades básicas e reais das pessoas vivendo com aids no Brasil. 

Entrevistador: Quais são as grandes dificuldades hoje?

Cazu: O grande problema é a interrupção do tratamento. Junte a isso o custo elevado e a corrupção na saúde... A pessoa que se descobre portador do HIV hoje, leva uns seis meses para conseguir uma consulta e, em média, um ano para começar a tomar os medicamentos. Fora os exames de carga viral, de defesa do corpo etc. Essa demora, tanto para iniciar o tratamento, quanto para pegar exames gera uma angústia muito grande. Para piorar, muitas vezes quando sobrevivemos, temos que lutar na justiça para conseguir esses medicamentos e uma internação. 

Entrevistador: O preconceito é hoje o maior problema da aids?

Cazu: Em relação há 20 anos, houve uma melhora sim. Antigamente era quase inconcebível ter uma relação amorosa entre casais sorodiscordantes. E hoje conheço alguns exemplos de casais com esse perfil que vivem plenamente. O preconceito dentro da família também diminuiu bastante. Porém, o que não diminuiu (ou que ainda continua) é o preconceito dentro das escolas e dentro das empresas. Tanto por parte dos empresários, que não dão emprego à portadores, quanto à diretores de escolas que evitam alunos que tenham HIV. Outro fator sãos pais de alunos saudáveis que, quando descobrem que há um colega com HIV na turma de seus filhos, ameaçam retirar a criança do colégio.

Entrevistador: Você já foi administrador de empresas, ator e agora mostra seu talento como escritor. Como surgiu a ideia de publicar um livro?

Cazu: O livro surgiu em 1994, quando comecei a escrever sobre o tema. No início era mais uma conversa comigo mesmo. Eu escrevia sobre minhas impressões, o que sentia, pois, antigamente, era impossível falar abertamente sobre HIV. Assim, para não ficar tão angustiado, comecei a conversar comigo mesmo e escrever minhas angústias e a desmistificar o assunto. O livro serviu para responder a todas as minhas perguntas e, ainda, ajudar as pessoas a entenderem mais sobre a doença.  Agora estou na expectativa de lançar um novo livro, chamado “Tenho mais tempo de aids do que de vida”. Ele é um puxão de orelha para a sociedade que pensa que a doença está superada. Ao mesmo tempo em que mostro ser possível viver com HIV, aproveito para falar da luta diária dos soropositivos.

Entrevistador: Quais são os planos para o futuro?

Cazu: Ainda não desisti de ser ator consagrado. Gostaria de voltar a fazer cinema e estou correndo atrás de algumas produtoras. Já comecei alguns testes em uma emissora de TV e tudo. Mas o trabalho que me dá mais satisfação é o de prevenção que faço junto aos jovens, na Federação de Bandeirantes do Brasil. Independente do que o futuro me reserve, pretendo continuar tocando o projeto “Ouça, Aprenda, Viva, campanha mundial de prevenção as DST/Aids e alertar adolescentes e jovens aos riscos do HIV.

Entrevistador: Para você, qual é a importância da campanha Cabeleireiros Contra Aids?

Cazu: Primeiramente, a iniciativa contribui muito para a sociedade entender que não precisamos viver com o preconceito. Outra coisa importante é desmistificar esse estigma gay da doença. Hoje, ela está se tornando muito mais feminina. E como as mulheres “vivem” em salões de beleza, e o cabeleireiro “funciona” como uma espécie de terapeuta, conselheiro, elas literalmente aderem. Quando uma pessoa influente como o profissional de salão de beleza conversa sobre usar camisinha, prevenção etc. certamente isso gera um efeito muito grande na classe feminina. E até na masculina, pois hoje há muitos homens nos salões de beleza.

Entrevistador: Deixe um recado para nossos leitores e participantes da campanha.

Cazu: Continuem se prevenindo, pois, apesar dos avanços da medicina, a aids ainda não tem cura e usar camisinha é uma prova de amor à sua  vida e a de quem você ama. Usem sempre inclusive no sexo oral.

 

*Reportagem retirada do site: http://www.cabeleireiroscontraaids.com.br/campanhas_inovadoras.aspx

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Padroeira do MB no Brasil

Você sabia que Joana D’arc é a padroeira do Movimento Bandeirante no Brasil?

Fique sabendo um pouco mais sobre esta pioneira e corajosa personalidade na história mundial:

Joana D’arc!

Mártir francesa canonizada em 1920 (1412-1431). Heroína da Guerra dos Cem Anos, ajuda a libertar a França do domínio inglês. De família modesta, nasce em Domrémy e, aos 13 anos, afirma ouvir vozes divinas lhe pedirem para salvar a França da mão dos ingleses. Durante cinco anos, mantém essas mensagens em segredo. Em 1429, deixa sua casa na região de Champagne e viaja para a Corte do rei francês Carlos VII. Convence-o a colocar as tropas sob seu comando e parte para libertar a cidade Orléans, sitiada pelos ingleses há oito meses. À frente de um pequeno Exército, derrota os invasores em oito dias, em maio de 1429. Um mês depois, conduz Carlos VII à cidade de Reims, onde ele é coroado no dia 17 de julho. A vitória em Orléans e a sagração do rei reascendem a esperança dos franceses de libertar o país.

Na primavera de 1430, Joana retoma a campanha militar e tenta libertar a cidade de Compiègne, dominada pelos borgonheses, aliados dos ingleses. É presa em 23 de maio do mesmo ano e entregue aos ingleses. Interessados em desacreditá-la, eles a processam por bruxaria e heresia. Submetida a um tribunal católico em Rouen, é condenada à morte depois de meses de julgamento. É queimada viva na mesma cidade em 30 de maio de 1431, aos 19 anos. A revisão de seu processo começa a partir de 1456 e a Igreja Católica a beatifica em 1909. Em 1920, é declarada santa pelo Papa.

Em homenagem a esta brava pessoa, no dia 30 de maio comemoramos o Dia de Joana D’arc – a padroeira do nosso movimento no Brasil!

Vanessa Fiuza

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Carta ao Ramo Guia

 

Olá Guias, GA’s e Coordenadores de Clã!!!

Antes de qualquer coisa gostaríamos de parabenizar TODOS os Estados que enviaram suas tarefas 01 e 03. FICARAM LINDAS E MARAVILHOSAS!!! NOS EMOCIONAMOS MUITO QUANDO RECEBEMOS!

Agora quero saber de vocês: COMO ANDAM AS COISAS PARA A TAREFA DE CIDADANIA NÚMERO 02???

Lembram que é para entregar até dia 31 de maio, próxima terça?

Essa é uma super tarefa e de extrema importância, mas como vocês arrasaram nas duas primeiras tarefas tenho certeza que vão arrasar agora também!

Faltam menos de 60 dias para o FF V!!!! Isso é maravilhoso!!!

Não esqueçam de além de colocar em suas mochilas os materiais necessários, também encham de AMOR, ALEGRIA, COMPROMISSO, PARTICIPAÇÃO, LEALDADE, E PRONTIDÃO!!!

logo fórum do futuroO ESTADO DE SÃO PAULO ESTÁ NA CORRERIA TOTAL PARA DEIXAR TUDO PRONTO!!!

VAMOS CHEGAR LÁ ABRAÇANDO ESSE ESTADO MARAVILHOSO E SUA HISTÓRIA LINDA!!!

Amamos, esperamos e adoramos a cada um de vocês

Servir!!!

Comissão Fórum do Futuro V – Agir! A hora é Agora!!

domingo, 22 de maio de 2011

Cruz Vermelha

Com a data do Fórum do Futuro V chegando e o prazo de entrega dos pré-requisitos se esgotando nós, guias do Guarani e da Toca Neusa Teixeira - Caxias do Sul - estamos “pondo a mão na massa” e nos esforçando ao máximo para concluir as atividades e arrecadar algum dinheirinho....

A preparação do quarto pré-requisito (fazer contato coma defesa civil/bombeiros ou órgão responsável por situações de emergência na cidade e agendar uma palestra) está sendo um sucesso! Não teremos uma simples palestra e sim estamos fazendo um curso de Primeiros Socorros e Desastres Naturais na Cruz Vermelha de Caxias do Sul, com duração de 30 horas!

Estamos aprendendo desde como agir em uma catástrofe até como identificar uma parada cardíaca ou respiratória. Pensamos que estes conhecimentos adquiridos durante todo o curso são muito importantes no nosso dia a dia para que possamos com isso sermos melhores cidadãos e ajudarmos a nossa sociedade.

Assim estamos aguardando ansiosos o dia 17 de julho, dia marcado para início de uma semana de muita seriedade, alegria, grandes descobertas e amizades eternas!


Algumas dicas importantes:

Desmaios: quando a pessoa tem sinais vitais (está respirando, possui batimentos cardíacos) deve-se levantar as pernas 30º do chão e mantê-la deitada.

Convulsões: a pessoa deve ser deitada de lado para liberar as vias respiratórias.

Parada cardíaca e respiratória (a pessoa não apresenta mais sinais vitais) deve-se fazer massagem cardíaca, pressionando o diafragma com movimentos firmes e contínuos.

Importante: Manter a calma, analisar o local, não colocar em risco sua própria segurança, chamar socorro e dar informações corretas as equipes de socorro e emergência.

Clã Constelação- Núcleo de Bandeirantes Guarani

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Homofobia: aquilo que queremos ver?

Há poucos dias, quase assistimos a um momento de avanço paralelamente a um claro retrocesso. Enquanto aprovávamos, por unanimidade, a união gay no Brasil, em Uganda, o parlamento apresentava a iminência da aprovação da lei que previa a punição (por pena de morte) dos homossexuais em seu país.

Felizmente, após a mobilização nacional e também mundial, a tentativa ugandesa caiu por terra: cerca de 1,6 milhão de pessoas assinaram uma petição que pressionou o governo de Uganda a desistir dessa tentativa agressiva e injusta. Portanto, graças a iniciativas vindas de vários cantos do mundo, pudemos assistir a duas vitórias para o movimento LGBT. Mesmo sabendo que uma delas tenha sido a derrota de ações conservadoras e preconceituosas ainda vistas nos dias de hoje, sem dúvida, ambos os casos foram avanços que demonstram que existe a esperança de um mundo mais justo e igualitário, independentemente de nossa raça, credo ou opção sexual.

Contudo, apesar do reconhecido avanço, é preciso ponderar que a aprovação da união gay ou até mesmo do casamento homossexual não são garantia da redução do preconceito que ainda hoje encontramos em nossa sociedade. Futuramente, é preciso que continuemos lutando e buscando cada dia mais a ampliação dos direitos concedidos aos homossexuais, mas também redução da discriminação e do preconceito. Muitos países, ainda hoje, cultivam seus antigos hábitos e consideram a homossexualidade algo ilegal - ou até mesmo uma doença. Como é possível ver no mapa abaixo.




Infelizmente, muito ainda deve ser feito. Mas é importante lembrar o quão vitais somos em todo esse processo. Da mesma forma que a mobilização de 1,6 milhão de pessoas foi capaz de impedir a aprovação da lei punitiva em Uganda, em apenas algumas horas; somos também capazes de colaborar para que os processos de busca de igualdade nos diversos aspectos de nossas vidas sejam a cada dia mais vitoriosos.

Servir, Larissa Monteiro!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Preparação Fórum do Futuro V

E ai, galera?!

Como estão os preparativos para o Fórum? Venho aqui contar que abrimos um novo clã de guias no Rio Grande do Sul - o Clã Infinito, no Núcleo Toca Neusa Teixera. Somos em 4 meninas e estamos nos reunindo de 15 em 15 dias. O cumprimento das tarefas do aspirante já fazem parte de nossa rotina...

Realizamos as tarefas número 1 e 3 na minha casa. Comemos uma massa ótima e falamos sobre nossas prioridades e anseios para o semestre. Começamos com uma espiritualidade a qual nos convidava a refletir da importância de cada uma no clã, e que todas temos de aprender a conviver com nossos defeitos, para que assim possamos tirar o melhor proveito dos nossos momentos juntas.

Combinamos também algumas atividades de integração. Temos dia 07 de maio nosso primeiro acantonamento, e o inicio do treinamento na Cruz Vermelha. Adoramos ter realizado as primeiras tarefas, pois além de colaborar para o nosso crescimento, fez com que todas nós nos animássemos para começar nosso ano bandeirante com tudo!

E vocês, guias? Como foi?Encontraram alguma dificuldade no cumprimento das tarefas?

SERVIR,Bruna Leonardelli - Núcleo Toca Neusa Teixeira

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Bem vindos a Chernobyl

O desastre em Chernobyl, na Ucrânia, foi o mais grave da história.

Foi no dia 26 de abril de 1986. Uma falha no resfriamento causou a explosão do reator, mas as autoridades levaram 30 horas para orientar a população a sair, tarde demais: o então governo soviético admitiu 15 mil mortes, mas, pelas contas de organizações não governamentais foram pelo menos 80 mil vítimas.

Um exército de operários, sem equipamento apropriado, passou seis meses construindo uma estrutura de isolamento sobre o reator. Nenhum trabalhador sobreviveu.

Após 25 anos, os níveis de radiação baixaram e o governo da Ucrânia abriu a área para a visitação. Na cidade abandonada, a cena é fantasmagórica: as construções ainda guardam os símbolos do regime soviético, que controlava a vida e a morte das pessoas.

“Há muito o que aprender aqui”, diz um turista americano.

Um parque de diversões nem chegou a ser inaugurado e nenhuma criança jamais brincou nele. As crianças que tiveram a sorte de escapar com vida foram embora, deixando tudo para trás, inclusive as máscaras contra gases.

Perto da usina, o cenário é desolador: não há vegetação, não há vida.

O posto mais próximo da velha usina que civis são autorizados a chegar desde 1986 fica a apenas 200 metros do chamado sarcófago, uma gigantesca cobertura de pedra e concreto que selou o reator número quatro de Chernobyl para sempre. Após 25 anos, a radiação no local está acima de 250 microrroentgens, o sistema que mede a radioatividade nuclear: 10 vezes mais do que o normal para os seres vivos. Por isso, só é possível ficar no local, no máximo, por 15 minutos.

Tempo suficiente para reflexão: “É triste ver tudo isso, mas necessário”, diz o turista. “Temos que ter consciência de que as invenções humanas podem dar errado às vezes”.

Antes de deixar a região onde fica a usina de Chernobyl, os visitantes devem passar por uma máquina detectora de radiação. É o momento crucial da visita. A máquina percebe, analisa o corpo. Se está tudo bem, o portão abre e o visitante está livre para seguir tranquilo.

A usina fica para trás. No trajeto para fora do complexo contaminado, surgem imagens de esperança. Apesar da alta contaminação a que foi exposta no último quarto de século, a vida em Chernobyl insiste em ser mais forte.

 

Texto retirado do site do Jornal Nacional - http://twixar.com/4YeJRtO2n

Imagem retirada do site - http://twixar.com/kOlXXjr3

terça-feira, 10 de maio de 2011

Racistas? Imagina...

O dia da CONSCIÊNCIA NEGRA é só em novembro, mas que tal refletirmos desde já sobre as, ainda, incrivelmente vivas desigualdades mantidas em nosso país?

Os dados da reportagem http://www.cartacapital.com.br/sociedade/racistas-imagina, extraída da revista Carta Capital, são alarmantes e apontam que se nós – que nos achamos livres de preconceitos – não somos racistas, alguém muito próximo de nós o é.

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Apavorante é pensar que este antigo preconceito gera doenças, fome, falta de acesso à educação e mortes ainda hoje. A compreensão de que a cor da pele de um indivíduo não determina seu caráter, competência, crenças ou atitudes já deveria ter sido assimilada por nossa sociedade há centenas de anos. Nos andares do século XXI, é humanamente inaceitável que as conseqüências propulsionadas por essa estúpida discriminação continuem sendo vistas como naturais.

Sejamos coerentes e esforcemo-nos para que todos os dias sejam preenchidos com mais solidariedade e com menos atos preconceituosos.

Helena Boll

terça-feira, 3 de maio de 2011

Para os Bandeirantes do Brasil

Como mencionado na última postagem, nos últimos dias recebemos a visita de dois membros do Hemisfério Ocidental. Essas representantes deixaram uma mensagem muito especial para todos os Bandeirantes do Brasil:



<\/param>

Frances Hillman de Lopez - Diretora Regional do Hemisfério Ociental



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Ana Victoria Mora Lobo - Executiva Regional


Vanessa Fiuza

sábado, 30 de abril de 2011

Visita Hemisfério Ocidental

Entre os dias 14 e 19 de abril de 2011 a Federação de Bandeirantes do Brasil teve o prazer de receber uma visita oficial de dois membros do Hemisfério Ocidental: Frances Hillman de Lopez, Diretora Regional do Hemisfério Ociental, e Ana Victoria Mora Lobo, Executiva Regional .


Visando conhecer um pouco mais sobre o bandeirantismo no Brasil, identificar as necessidades do país e conhecer avanços e êxitos da FBB, compartilhar as boas práticas do Hemisfério e da Associação Mundial e fortalecer a Associação, as duas representantes tiveram uma agenda bastante cheia durante sua permanência no Brasil.


Durante os dias que permaneceram no Brasil as duas representantes estiveram envolvidas em atividades e encontros com funcionários da FBB e membros do CDN no Escritório Nacional; Reuniões virtuais - Áudio Conferência com membros da Comissão Jovem e Treinadoras Nacionais; visita ao Estado do Rio Grande do Sul com direito a encontro com o CDE, bandeirantes que participaram de eventos internacionais, vivenciar um pouco dos projetos da FBB e compartilhar ensinamentos e troca de experiência através de um treinamento para guias, GA’s, coordenação e dirigentes do Estado.


O treino no RS ocorreram nos dias 16 e 17 de abril na cidade de Caxias do Sul, na sede do Núcleo Irmão Bonifácio. Contando com cerca de 73 participantes o treino teve como temas centrais o ADVOCACY e os OBJETIVOS DO MILÊNIO.


Vanessa Fiuza

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Fórum do Futuro V

A cada três anos, um novo Fórum está aí com toda alogo fórum do futuro sua grandeza para aprimorar e fazer crescer a força que é o Ramo Guia! De 17 a 23 de julho de 2011, em São Paulo, irá ocorrer o Fórum do Futuro V.


Como vocês podem observar criamos uma página especialmente para o FF-V, em que vocês poderão acompanhar todas as novidades antes, durante e após o evento!


Já está atualizado o Informativo nº 1, em que você já pode ficar sabendo de muitas informações.



LEMBRANDO QUE:


Dia 30/04 é a 1ª Data-limite de Inscrição
Quem se inscrever até esta data, paga R$20,00 de pré-inscrição e outros R$160,00 até o dia 15/06!


* a confirmação da inscrição está condicionada ao
cumprimento dos requisitos do KIT DE PREPARAÇÃO DO FF-V


Estão todos começando os preparativos para o Fórum do Futuro V?


Vanessa Fiuza

segunda-feira, 25 de abril de 2011

A Corrente do Bem

A Corrente do Bem é um movimento com a proposta de conscientizar as pessoas de que boas ações se fazem no dia a dia. Pode ser no quintal de casa, entre amigos, para desconhecidos que cruzam o seu caminho, no trabalho, na escola, na hora do almoço e até pela internet; é só fazer. São ações simples, que podem ser divertidas e rápidas: um carinho, uma gentileza de maior ou menor impacto na vida de uma pessoa.

A INSPIRAÇÃO: Uma história de um garoto que fez 3 boas ações se multiplicarem...

 

 

28deabrilE como vamos fazer isso?

A Corrente do Bem, no Brasil, começará com a nossa participação no Dia Mundial da Boa Ação (em inglês, Pay It Forward Day), evento anual que acontece em 30 países simultaneamente. É um dia marcado para fazer boas ações em larga escala, difundindo essa ideia e que sempre ocorre na última quinta-feira de abril.

 

E o melhor é que qualquer boa ação é bem-vinda. Vale pagar o ticket de metrô para a próxima pessoa da fila, dar o guarda-chuva que está no porta-malas do carro para quem está no ponto de ônibus tomando chuva, ligar para um casal de amigos e oferecer para cuidar do filho pequeno deles por uma noite, fazer uma vaquinha para a creche do seu bairro, organizar uma festa para arrecadar fundos etc.

Por que passar essa ideia adiante?

1 – Porque é simples e fácil

2 – Porque girar a roda das boas ações é importante

3 – Porque é sempre gostoso causar um sorriso em alguém

4 – Porque TODO BANDEIRANTE FAZ BA!

 

Gostei, quero fazer parte! Como funciona?

Faça entre uma e três boas ações para pessoas diferentes, sem esperar ou pedir nada em troca. Incentive a pessoa ajudada a continuar a Corrente do Bem, também ajudando outras três pessoas. Os cartões do Dia Mundial da Boa Ação (que você pode encontrar no site da Corrente do Bem) podem ser entregues à pessoa explicando como a corrente funciona.

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E qual vai ser a sua BOA AÇÃO no dia 28/04?

Compartilhe conosco comentando a sua BA!

Fonte = http://www.acorrentedobem.org/

Acesse e confira mais sobre esta ação!

terça-feira, 19 de abril de 2011

Carta do Cacique

A mais bela carta escrita até hoje, em Defesa ao Meio Ambiente:








Dia 19/04 - Dia do Índio




Rodrigo Ramires


Coordenador Técnico Estadual/SC

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Pacote de Atividades do Centenário - 2011

O MOOT 2011 – “O Desafio é NOSSO” (Parte III)

Cada dia do evento tinha sua atividade distinta, confira abaixo:


1º dia – Oficinas: fotografia, cinema, construção (pioneria), artesanato e teatro.

2º dia: com a equipe internacional de serviço ate aMOOT I cidade de Maule, fazer o desarrollo comunitário (trabalho comunitário) em locais em que precisasse de auxilio físico (limpeza, pintura) ou emocional (oficinas, brincadeiras, jogos). Neste dia ficamos todos os 7 brasileiros juntos pois nós, como participantes tínhamos atividades diferentes todos os dias e o pessoal da equipe internacional de serviço, fazia a mesma coisa todos os dias, mas com participantes de subcampos diferentes e em cidades diferentes: Callejones, Maule, Sauzal e Palmilla, sempre ajudando a comunidade com foco nas áreas atingidas pelo terromoto e também prestando auxílio.

3º dia - El paso: jogos e brincadeiras livres.

4º dia - Excursão: uma caminhada pela comunidade de Yerbas Buenas e à noite uma festa do nosso subcampo.

5º dia – Parque de Aventuras: competição entre equipes e á noite foi o encerramento.

6º dia: desmonte de campo e saída retornando à Santiago para mais dois dias de descanso antes da volta ao Brasil.

O evento foi muito bom pelo grande aprendizado de estarmos em outra cultura, outro idioma, outra forma de acampar e conduzir um acampamento e outra forma de ser bandeirante.

Voltamos felizes, orgulhosos e encantadíssimos com a receptividade, carinho, atenção, dos chilenos que o tempo todo vinham em nosso campo para nos conhecer, tirar fotos, para trocarmos algo do Brasil, para assinarmos seu lenço ou simplesmente nos darmos alguma lembrança de seu núcleo. Queriam saber diariamente se estávamos bem, se estávamos gostando, se tínhamos entendido o sobre nosso roteiro ou se precisássemos de algo. Nos sentimos muito bem lá, fizemos muito amigos queridos, nos divertimos muito com eles e cantamos muitas músicas, o que aliás fazem o tempo todo: cantam com uma energia contagiante.

Essa vivência com certeza foi válida, será inesquecível e levaremos boas experiências aos nossos núcleos. Muito obrigada!

MOOT II

Mariella Fellini

Núcleo Anita Garibaldi – RS

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