quarta-feira, 8 de junho de 2011

Faça a sua parte!

Segue a dica...Porque todos os dias é o DIA do Meio Ambiente...

Clique no link abaixo para mais informações!!!


Núcleo Jaime Rolemberg

terça-feira, 7 de junho de 2011

Florestas: A Natureza ao seu Serviço!

O tema da Semana do Meio Ambiente de 2011 é: Florestas: A Natureza ao seu Serviço. As florestas cobrem um terço da massa terrestre do planeta, executando funções e serviços vitais ao redor do mundo que fazem o nosso planeta vivo. Em fato, 1.6 bilhões de pessoas dependem das florestas para a sua sobrevivência. Elas desempenham um papel fundamental na nossa batalha contra as alterações climáticas, liberando oxigênio na atmosfera, enquanto armazenam dióxido de carbono.

As florestas alimentam nossos rios e são essenciais para fornecer água para cerca de 50% das nossas grandes cidades. Elas criam e mantêm o solo fértil, ajudam a regular o desvastante impacto das tempestades, inundações e incêndios.

Esplêndido e inspirador, as florestas possuem a maior biodiversidade entre os ecossistemas da terra, e são o lar para mais da metade das espécies de animais, plantas e insetos.

As florestas também geram abrigo, empregos, segurança e possuem relevância cultural para as populações dependetes das florestas. Elas são os pulmões verdes do planeta, vitais para a sobrevivência das pessoas em qualquer lugar – os setes bilhões de pessoas.

Florestas incorporam muito do que é bom e forte para as nossas vidas. No entando, apesar de todos esses benefícios ecologicos, economicos, socais e de saúde, estamos destruindo as florestas que precisamos para viver e respirar.

O desmatamento global continuam com um ritmo alarmente – a cada ano 13 milhões de hectares de florestas são destruídos. Isto é o equivalente ao tamanho de Portugal.

Investimentos de curto prazo para ganhos imediatos (por exemplo, a extração de mandeira) compõem essas perdas. As pessoas que dependem das florestas para a sua subsistência estão lutando para sobreviver. Muitas preciosas espécies enfrentam a extinção. A biodiversidade está sendo destruída. Cada vez mais, economistas ao redor do mundo têm demonstrado que, não integrando os valores das florestas em seus orçamentos, os países e as empresas estão pagando um preço alto.

Mas esta situação não é irreversível. Não é muito tarde para transformar a vida que conhecemos em um futuro verde em que as florestas são de fato o coração do crescimento sunstentável e das economias verdes.

A conservação e a expansão das florestas precisam ser reconhecidas como uma oportunidade de negócio. Quando adicionamos um investimento de US$30 bilhões na luta com o desmatamento isto poderá gerar um retorno de US$2,5 trilhões em novos produtos e serviços.5 de Junho

Além disso, os investimentos florestais poderiam gerar mais de 10 milhões de novos empregos ao redor do mundo. Muitos líderes já estão visualizando o potencial das energias renováveis e bens baseados na natureza, mas para a transformação acontecer, as florestas precisam se tornar uma política universal prioritária.

As florestas fornece serviços essenciais para todos os aspectos da nossa qualidade de vida. E a resposta para o manejo florestal sustentável, em direção a uma economia verde, está em nossas mãos!

Tradução do site: http://www.unep.org/wed/theme/

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Semana Verde!

Entre os dias 04 a 11 de junho será comemorada a Semana do Meio Ambiente 2011 e nós, como bandeirantes, não podemos deixar de participar e colaborar com esta data. A culminância da Semana Verde será no dia 05 de junho, DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE!dia_mundial_meio_ambiente_onu-1

O Dia Mundial do Meio Ambiente foi estabelecido pela ONU para marcar a abertura da Conferência de Estocolmo de 1972. Este dia é celebrado desde então por todo mundo de diversas formas, como: concertos verdes, plantação de árvores, campanha de limpeza, conscientização sobre reciclagem e muito mais.

Quando nós vemos ou vivenciamos os efeitos negativos das mudanças climáticas e a degradação ambiental, é fácil culpar os outros – governos por não priorizar a política ambiental, organizações pela emissão excessiva de gases, ONG’s por não lutarem o suficiente pelo meio ambiente, e os individuos por não agirem. O DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE é o dia de colocar todas as diferenças de lado e, ao invés disto, celebrar as conquistas que nós temos feito na busca da proteção ao meio ambiente.

Celebrando este dia, nós lembramos nós mesmos e os outros da importância de cuidar do nosso Meio Ambiente. Lembramos que cada ação conta!

SITE Oficial do Dia Mundial do Meio Ambiente = http://www.unep.org/wed/index.asp

Como você, BANDEIRANTE, irá celebrar esta SEMANA VERDE?

*Envie fotos e relatos das ações do seu Clã, Grupo ou Núcleo para o e-mail: vozdosguias@gmail.com para que possamos publicar em nosso blog e divulgar as ações do Movimento Bandeirante em prol desta data!*

Equipe Blog VOZ DOS GUIAS

quarta-feira, 1 de junho de 2011

ENTREVISTA COM CAZU BARROZ

O jeito de falar descontraído e bem humorado nem de longe demonstram as dificuldades pelas quais passou. Há 20 anos, Cazu Barroz descobria ser portador do vírus HIV. Na época, os médicos lhe deram poucos meses de vida, o que era muito comum para soropositivos nos meados dos anos 80.

Vítima de uma grave doença, Cazu contrariou todos os prognósticos e construiu nas duas décadas seguintes uma história de muita luta, perseverança e inspiração. Com a empolgação característica da adolescência, o ator, escritor e atualmente coordenador nacional do projeto Ouça aprenda Viva, da Federação de Bandeirantes do Brasil, planeja os próximos capítulos de um livro que ainda tem muitas páginas a serem escritas.

Os detalhes dessa história você confere na entrevista abaixo.

Entrevistador: Assim que você descobriu ser soropositivo os médicos lhe deram 6 meses de vida. De lá pra cá já passaram mais de 20 anos. Como foi vencer o início da doença?

Cazu: Analisando a época em que tudo aconteceu, eu venci pela questão do tempo. Jamais esperava chegar a viver tanto tempo com HIV. Os médicos davam um prazo de vida muito curto. Foi muito difícil. A chegada aos seis meses, data que os médicos me deram de vida, foi terrível. Senti uma angústia enorme e todos os dias achava que aquele poderia ser o último. O acesso ao tratamento e aos medicamentos era muito mais difícil do que hoje. Eu andava com um cemitério na cabeça.

Entrevistador: O que você fazia nessa época?

Cazu: Eu trabalhava como voluntário num grupo que cuidava de pessoas com HIV. Recorrentemente perdíamos alguém e eu pensava que seria o próximo. Nessa época, descobri a importância de acreditar em Deus.

Entrevistador: Você é religioso?

Cazu: Religioso como a gente conhece não. Não sou católico, evangélico, espírita etc. Minha religião é Deus. Acredito que muitas coisas se resolveram graças a fé que tenho nele.

Entrevistador: Como é o dia a dia de um soropositivo? É possível ter uma vida plena e normal ou os desafios ainda são grandes?

Cazu: Normal é um termo delicado. Acho que, a partir do momento que alguém descobre que tem uma doença grave, dificilmente a vida dele será a mesma. E isso serve tanto para quem tem o HIV, quanto para a diabetes, câncer etc. Especificamente para o soropositivo, o que acontece uma necessidade diária de ingerir muitos medicamentos. E estes trazem efeitos colaterais também. Além disso, o acesso ao tratamento, que deveria ser mais fácil, está cada vez mais difícil. Está muito difícil. Não só medicamentos, mas consultas e internações. Dependemos de um sistema que está defasado (SUS). Não temos o melhor programa de aids do mundo, como afirma o governo, mas sim o único que distribui  o coquetel anti-Aids e atende a pacientes soropositivos independente de sua condição social. Assim, você nunca sabe como será o futuro. É tudo muito incerto. Se o programa funcionasse da forma como é no papel, seria uma maravilha. Mas, infelizmente, a realidade é outra por que falta vontade política de nossos governantes para atender as necessidades básicas e reais das pessoas vivendo com aids no Brasil. 

Entrevistador: Quais são as grandes dificuldades hoje?

Cazu: O grande problema é a interrupção do tratamento. Junte a isso o custo elevado e a corrupção na saúde... A pessoa que se descobre portador do HIV hoje, leva uns seis meses para conseguir uma consulta e, em média, um ano para começar a tomar os medicamentos. Fora os exames de carga viral, de defesa do corpo etc. Essa demora, tanto para iniciar o tratamento, quanto para pegar exames gera uma angústia muito grande. Para piorar, muitas vezes quando sobrevivemos, temos que lutar na justiça para conseguir esses medicamentos e uma internação. 

Entrevistador: O preconceito é hoje o maior problema da aids?

Cazu: Em relação há 20 anos, houve uma melhora sim. Antigamente era quase inconcebível ter uma relação amorosa entre casais sorodiscordantes. E hoje conheço alguns exemplos de casais com esse perfil que vivem plenamente. O preconceito dentro da família também diminuiu bastante. Porém, o que não diminuiu (ou que ainda continua) é o preconceito dentro das escolas e dentro das empresas. Tanto por parte dos empresários, que não dão emprego à portadores, quanto à diretores de escolas que evitam alunos que tenham HIV. Outro fator sãos pais de alunos saudáveis que, quando descobrem que há um colega com HIV na turma de seus filhos, ameaçam retirar a criança do colégio.

Entrevistador: Você já foi administrador de empresas, ator e agora mostra seu talento como escritor. Como surgiu a ideia de publicar um livro?

Cazu: O livro surgiu em 1994, quando comecei a escrever sobre o tema. No início era mais uma conversa comigo mesmo. Eu escrevia sobre minhas impressões, o que sentia, pois, antigamente, era impossível falar abertamente sobre HIV. Assim, para não ficar tão angustiado, comecei a conversar comigo mesmo e escrever minhas angústias e a desmistificar o assunto. O livro serviu para responder a todas as minhas perguntas e, ainda, ajudar as pessoas a entenderem mais sobre a doença.  Agora estou na expectativa de lançar um novo livro, chamado “Tenho mais tempo de aids do que de vida”. Ele é um puxão de orelha para a sociedade que pensa que a doença está superada. Ao mesmo tempo em que mostro ser possível viver com HIV, aproveito para falar da luta diária dos soropositivos.

Entrevistador: Quais são os planos para o futuro?

Cazu: Ainda não desisti de ser ator consagrado. Gostaria de voltar a fazer cinema e estou correndo atrás de algumas produtoras. Já comecei alguns testes em uma emissora de TV e tudo. Mas o trabalho que me dá mais satisfação é o de prevenção que faço junto aos jovens, na Federação de Bandeirantes do Brasil. Independente do que o futuro me reserve, pretendo continuar tocando o projeto “Ouça, Aprenda, Viva, campanha mundial de prevenção as DST/Aids e alertar adolescentes e jovens aos riscos do HIV.

Entrevistador: Para você, qual é a importância da campanha Cabeleireiros Contra Aids?

Cazu: Primeiramente, a iniciativa contribui muito para a sociedade entender que não precisamos viver com o preconceito. Outra coisa importante é desmistificar esse estigma gay da doença. Hoje, ela está se tornando muito mais feminina. E como as mulheres “vivem” em salões de beleza, e o cabeleireiro “funciona” como uma espécie de terapeuta, conselheiro, elas literalmente aderem. Quando uma pessoa influente como o profissional de salão de beleza conversa sobre usar camisinha, prevenção etc. certamente isso gera um efeito muito grande na classe feminina. E até na masculina, pois hoje há muitos homens nos salões de beleza.

Entrevistador: Deixe um recado para nossos leitores e participantes da campanha.

Cazu: Continuem se prevenindo, pois, apesar dos avanços da medicina, a aids ainda não tem cura e usar camisinha é uma prova de amor à sua  vida e a de quem você ama. Usem sempre inclusive no sexo oral.

 

*Reportagem retirada do site: http://www.cabeleireiroscontraaids.com.br/campanhas_inovadoras.aspx

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